
31 agosto, 2009
Luz ao fundo do túnel

«Gertrudes» Ferreira Leite


30 agosto, 2009
E agora algo completamente diferente...

«Dr. Merdaíl» e os «negócios» de Scolari

E o Eriksson?
Sim, pensei nele. É um gentleman. Mas prefiro o Sacchi. Com Eriksson, joguei a época inteira e fui suplente na final da Taça das Taças. Sabe porquê? Porque ele gostava muito do Mancini e este andava quase de braço dado com o Mihajlovic, ao ponto de ter sido seu adjunto no Inter. Ora, o Mihajlovic era o melhor amigo do Stankovic, agora no Inter. Nessa final, adivinhe quem jogou? Stankovic, pois claro! Eu, banco! Eriksson é um gentleman mas não alinho com pessoas que fazem panelinha com os outros. É igual ao Scolari.
Então?
Agora, não tenho tempo para isso.
Para isso, o quê?
Para o Scolari. Se lhe contasse coisas sobre ele, nunca mais saía daqui.
Diga só uma, então.
Só uma? Não posso! Não consigo! Como é que vou falar de um homem que chegou a Portugal, saiu daí sem ganhar nada e ainda é bem-visto? Dou valor é ao Queiroz, que ganhou dois títulos mundiais com os juniores. E também ao Humberto Coelho. Bolas, com ele, ganhávamos a dar espectáculo. Mas alguém duvida de que o Euro-00 foi o expoente máximo da geração de ouro? Alguém duvida? Não brinquem comigo!
Com Scolari...
Estive nove meses, mas a primeira reunião dos capitães - eu, Couto, Figo e Rui Costa - foi suficiente para o entender. Chamou-nos à parte e disse-nos que estava ali para treinar a selecção e dar o salto para um grande europeu. Mas estamos a brincar ou quê? Mas que é isto? Um homem na selecção, que deve ser um privilégio, o maior privilégio, e ele só pensava em sair para um grande da Europa. Mas brincamos ou quê? Falava em seriedade e disciplina. Aliás, afastou carismáticos, como Baía e João Pinto, com base na disciplina. Isso é tudo muito bonito, mas ele não aplicava a regra. Nos almoços da selecção, a mesa dos jogadores é sempre maior que a dos treinadores, porque há mais jogadores que treinadores. Com o Scolari, não! A nossa tinha 18/20 pessoas. A dele era maior. Mas estamos a brincar? Mas estamos onde? Ele levava os amigos brasileiros, os amiguinhos da Nike. Sim, porque ele é patrocinado pela Nike e entre um jogador da Nike e um da Adidas, escolhia sempre o da Nike. Mas depois, lá vinha com a lengalenga da disciplina. Então mas eu, que nasci em Coimbra, em Portugal, deixo-me ficar? Numa situação destas, deixo de agir? Mas estamos onde, pá? Que é isto? Ele ganhou o quê? Foi a uma final em casa e perdeu-a [Euro-04]. Mas há mais.
Quem?
O Dr. Merdaíl. Disse Merdaíl? Enganei--me. É Madaíl, Madaíl. Depois do fiasco do Mundial-02 [Portugal eliminado na fase de grupos por EUA e Coreia do Sul], escondeu-se atrás de uma carcaça, atrás de um campeão do mundo [o Brasil venceu esse Mundial-02, com Scolari a seleccionador]. Isso é atirar areia para os olhos dos outros. Desculpe lá, mas apetece-me partir a loiça toda. Nasci aí, em Portugal, e não aceito que arruínem o nosso futebol.
Sim, pensei nele. É um gentleman. Mas prefiro o Sacchi. Com Eriksson, joguei a época inteira e fui suplente na final da Taça das Taças. Sabe porquê? Porque ele gostava muito do Mancini e este andava quase de braço dado com o Mihajlovic, ao ponto de ter sido seu adjunto no Inter. Ora, o Mihajlovic era o melhor amigo do Stankovic, agora no Inter. Nessa final, adivinhe quem jogou? Stankovic, pois claro! Eu, banco! Eriksson é um gentleman mas não alinho com pessoas que fazem panelinha com os outros. É igual ao Scolari.
Então?
Agora, não tenho tempo para isso.
Para isso, o quê?
Para o Scolari. Se lhe contasse coisas sobre ele, nunca mais saía daqui.
Diga só uma, então.
Só uma? Não posso! Não consigo! Como é que vou falar de um homem que chegou a Portugal, saiu daí sem ganhar nada e ainda é bem-visto? Dou valor é ao Queiroz, que ganhou dois títulos mundiais com os juniores. E também ao Humberto Coelho. Bolas, com ele, ganhávamos a dar espectáculo. Mas alguém duvida de que o Euro-00 foi o expoente máximo da geração de ouro? Alguém duvida? Não brinquem comigo!
Com Scolari...
Estive nove meses, mas a primeira reunião dos capitães - eu, Couto, Figo e Rui Costa - foi suficiente para o entender. Chamou-nos à parte e disse-nos que estava ali para treinar a selecção e dar o salto para um grande europeu. Mas estamos a brincar ou quê? Mas que é isto? Um homem na selecção, que deve ser um privilégio, o maior privilégio, e ele só pensava em sair para um grande da Europa. Mas brincamos ou quê? Falava em seriedade e disciplina. Aliás, afastou carismáticos, como Baía e João Pinto, com base na disciplina. Isso é tudo muito bonito, mas ele não aplicava a regra. Nos almoços da selecção, a mesa dos jogadores é sempre maior que a dos treinadores, porque há mais jogadores que treinadores. Com o Scolari, não! A nossa tinha 18/20 pessoas. A dele era maior. Mas estamos a brincar? Mas estamos onde? Ele levava os amigos brasileiros, os amiguinhos da Nike. Sim, porque ele é patrocinado pela Nike e entre um jogador da Nike e um da Adidas, escolhia sempre o da Nike. Mas depois, lá vinha com a lengalenga da disciplina. Então mas eu, que nasci em Coimbra, em Portugal, deixo-me ficar? Numa situação destas, deixo de agir? Mas estamos onde, pá? Que é isto? Ele ganhou o quê? Foi a uma final em casa e perdeu-a [Euro-04]. Mas há mais.
Quem?
O Dr. Merdaíl. Disse Merdaíl? Enganei--me. É Madaíl, Madaíl. Depois do fiasco do Mundial-02 [Portugal eliminado na fase de grupos por EUA e Coreia do Sul], escondeu-se atrás de uma carcaça, atrás de um campeão do mundo [o Brasil venceu esse Mundial-02, com Scolari a seleccionador]. Isso é atirar areia para os olhos dos outros. Desculpe lá, mas apetece-me partir a loiça toda. Nasci aí, em Portugal, e não aceito que arruínem o nosso futebol.
O sonho do engenheiro

Apostado em reatar amizades e agradar a todos, Sócrates acabou o seu comício no Oeste agradecendo a Zé Pedro dos Xutos, a tal banda que criou polémica ao lançar a célebre música contra um tal «engenheiro», o apoio prestado ao PS e leu numa cábula o refrão de um clássico da histórica banda portuguesa, aproveitando o facto de estar junto ao Atlântico: «aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar, só sonho fica, só ele pode ficar». O engenheiro está na fase do sonho. Será que no dia 27 de Setembro desce à terra?
29 agosto, 2009
Confidências da netinha

Um Oásis que virou inferno

28 agosto, 2009
O eclipse da política

PS: Em última hora, afinal o duelo de titãs será mesmo na noite de sábado, dia 12, uma vez que, a «pedido de muitas famílias», o FC Porto deu um jeitinho e antecipou o jogo com o Leixões das 21h para as 19 horas. Pinto da Costa sabe bem o que é o interesse nacional.
Os ridículos senhores da UEFA

27 agosto, 2009
Cautelas e caldos de galinha

Teste aos valores

Como se destrói um «arranjinho»...

Responder à letra

26 agosto, 2009
Jackson, a sequela

A frase do dia

Ministra hábil e com «estrelinha»

25 agosto, 2009
O marketing do «senhor quinhentos»

Alô? É do serviço público?

À lei (e à moda) do Porto


Arrogância ou burrice?

Reveladora a situação de um cidadão português que está a tentar homologar um curso superior português numa universidade espanhola. O organismo do estado central que lhe vai atribuir as equivalências exige uma certidão com os programas das disciplinas, número de horas leccionada e ano em que as conclui. Nada de mais, pois é candidato a um doutoramento.
Estranha é a exigência de que o certificado seja traduzido, ainda para mais quando recentemente um outro, em francês, foi entregue assim mesmo - sem tradução.
Que os espanhóis sejam incapazes de perceber o português falado – quando qualquer português consegue sobreviver com sucesso em Espanha falando apenas portunhol – ainda se entende.
Que numa repartição estatal ligada ao ensino superior não entendam um documento escrito numa língua com bastantes afinidades com a deles, já é mais duvidoso. Ou é arrogância, ou analfabetismo ou trazem incorporado um gene da imbecilidade.
24 agosto, 2009
Cátedra de alto nível

Manual de sobrevivência

O «Copperfield» de S. Bento

Há 21 anos
Agosto é, por norma, um mês atreito a tragédias. Este ano não fugiu à regra. Mas a última semana de Agosto de 1988, bateu todas as marcas. No dia 25, o Chiado ardia, transfigurando para sempre a face da cidade. No dia seguinte, o Carlos Paião, um dos maiores talentos da música portuguesa, falecia num violento acidente de automóvel em Rio Maior. Aconteceu há 21 anos.
Um pesado mês de Agosto

23 agosto, 2009
O inferno existe
Um «momento Mamede» não borra a pintura

"Morrer" e "ressuscitar" ao sétimo dia

22 agosto, 2009
Letra morta e orelhas moucas

21 agosto, 2009
Vigilância cerrada

Líderes plásticos

20 agosto, 2009
Mais disparates de Verão

O máximo representante da «nova Etiópia»

A história a nu

19 agosto, 2009
Os mal encarados vão juntos a concurso

18 agosto, 2009
Dar prata aos porcos

Fé em Jesus

Ar fresco no Verão

«BelémGate»?

17 agosto, 2009
«Arrastão» à brasileira

Tareias à moda do Porto

O voo do Falcão

Entretenimento barato e propaganda eleitoral

16 agosto, 2009
Relação ardente

A histeria

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