01 julho, 2009

O arguido

Portugal é um país muito complicado. Mesmo se alguém, com um mínimo de importância, estiver metido «até às orelhas», como sói dizer-se, em negócios nebulosos, é preciso deixar de ser presidente de clube ou até mesmo Conselheiro de Estado, e a «pedido de muitas famílias», para ser ouvido pelas autoridades, na condição de arguido. Veremos como (e se) evolui o estatuto de Dias Loureiro, ex-ministro de Cavaco Silva. Se houver desenvolvimentos, o PR será inevitavelmente salpicado. Acontece aos mais honestos, quando estes teimam em cultivar amizades perigosas.

1 comentário:

Anónimo disse...

se acontece aos mais honestos também acontece a quem duplica poupanças próprias e da filha em apenas um ano, num caso que agora não interessa nada.