Waldo é um italiano com raízes brasileiras. O acento com muito açucar assim o denuncia. Exerce a profissão de guia turístico, mas pelos vistos, enganou-se na vocação. Na viagem para a bela cidade de Assis, na província da Umbria, a 180 kms da capital, não parou de denegrir «os portugueses», aproveitando o ensejo para contar algumas anedotas que correm em Itália, pouco ou nada abonatórias para todos nós. Como «il portoghesi» têm fama de aldrabões por terras transalpinas, o guia, assim que o autocarro da excursão se aproximou de uma portagem, fez questão de realçar que os portugueses não pagavam portagens. Depois, explicou ao pormenor o que era o taxímetro de um táxi, não fosse a invenção ainda não ter chegado a terras lusas. Uma tremenda desfaçatez que deixou a comitiva de sorriso amarelo. Como o passar da jornada, o «índio», como foi apelidado por alguns dos participantes, moderou as observações negativas e a sua pesporrência, à espera do seu «dízimo» que, pelo menos da minha parte, nunca chegou. Menos moral e mais competência, é o único conselho que temos para oferecer ao homem do chapéu vermelho.
06 maio, 2009
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1 comentário:
Realmente o tipo era suis generis. Também não viu o meu dízimo, mas lá que nos rimos à conta, rimos... nms
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