16 abril, 2009

Um país, dois blocos

Tardia, eleitoralista e pouco relevante. Assim se pode caracterizar a aprovação do fim do sigilo bancário em casos de enriquecimento patrimonial injustificado. No fundo, essa possibilidade já existia no caso de decisão judicial, tendo-se progredido apenas um pouco mais no combate à fraude e evasão, agora que a «mina» das receitas fiscais se esgota. Quanto à corrupção, o verdadeiro cancro nacional, é ninguém mexe uma palha. O Bloco de Esquerda sai reforçado com a aprovação da sua proposta. Já o «Bloco Central» dos interesses permanece imóvel, a viver dos rendimentos e das negociatas. Fiéis á velha máxima de Lampedusa, «é preciso mudar algo, para que fique tudo na mesma».

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