Os portugueses dividem-se: apoiar ou deixar cair Barroso para renovar o mandato à frente da Comissão Europeia? Um traidor, um fugitivo, um «vendido», dizem Mário Soares, Ana Gomes e Fernando Nobre. Um «acto patriota», é como Sócrates justifica o apoio do governo português. O presidente da AMI deu-lhe para malhar no «Zé Manel» na apresentação do livro do seu benquisto e generoso amigo Soares. Nobre disse que Durão Barroso «tem um corpo de plástico, moluscóide, de quem não tem coluna vertebral. É do tipo de políticos que pensa que, com uma plástica, tudo pode continuar na mesma», aludindo ao apoio que o ex-primeiro-ministro deu ao ex-presidente Bush. Alguma razão lhe assiste nas críticas, surpreende apenas (ou talvez não) o tom desabrido. A explicação pode residir no seguinte: parece que durante o curto mandato de Durão Barroso e Santana Lopes o «pipeline» estatal secou para a AMI. A vingança serve-se fria.
08 abril, 2009
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