Acabou, em Londres, a feira das vaidades, dos sorrisos e das palmadinhas nas costas. A generosa comunidade internacional abre os cordões à bolsa e despeja mais uns biliões para reactivar a economia. A pop star do evento foi Obama. O seu magnetismo faz multiplicar o seu clube de fãs na Europa. É sempre diplomática, mais ao mesmo tempo convincente, a forma como fala. Primeiro dá uma boa notícia e logo depois dá as más. Classificou o resultado da cimeira como um «marco, mas não a panaceia», ao mesmo tempo que deixou o aviso à navegação: «não saberemos se estas medidas são eficazes até dentro de um, dois ou três anos». Resumindo e trocando por miúdos as poéticas palavras do presidente americano, a única certeza que temos nos actuais tempos é a incerteza.
02 abril, 2009
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