10 abril, 2009

Adeus decotes e minissaias

Ora aqui está uma notícia com um toque de revivalismo salazarista e bem apropriada para uma Sexta-Feira Santa. Segundo o sempre atento «Correio da Manhã», o Estado proíbe minissaias e decotes às funcionárias da Loja do Cidadão, em Faro, recentemente inaugurada pelo Primeiro-Ministro. O uso, em serviço, de blusas decotadas, saias muito curtas, gangas, perfumes com cheiro agressivo, roupa interior escura, saltos altos e sapatilhas, está expressamente proibido às funcionárias daquele estabelecimento. A polícia do gosto e dos bons costumes volta a atacar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais do que justificada a necessidade de dizer isso aos novos funcionários. Infelizmente, a educação não parece pontiifcar nos sítios de atendimento ao público.

Infelizmente, o bom senso, a mim, diz-me que se eu for empregado de restaurante, devo estar atento aos clientes e olhar constantamente para eles para ver se me chama.

No entanto não é isso que vejo. São quase todos os restaurante onde eu pareço uma ventoinha a ver se me vêem para pedir mais qualquer coisa.

Há coisas que não seria preciso dizer (tipo o perfume), mas até pelas declarações dos sindicatos se vê que a indicação devia ter sido dada.

Ouvi um senhor sindicalista muito zangado a perguntar quem é que iria medir a intensidade do perfume. Eu tenho a resposta: ninguém o irá fazer, mas quando alguém naqiuela função se lembrar de usar perfume vai pensar (dado que na formação lhe disseram que alguns são fortemente incomodativos) se não estará a exagerar na dose.

Se não lho tivessem dito, era mais provável que nunca sequer pensasse que isso pode ser um problema.

Infelizmente, muita gente no atendimento ao público comporta-se como se tivesse sido nada e criada nas barracas. nm