Quando um advogado começa a aparecer na alta roda mediática, protagonizando a defesa de não menos conhecidas personalidades, algumas com jeito para o gamanço, outras nem por isso, é prenúncio de que algo importante pode vir a acontecer. Aconteceu com Rogério Alves. Chegou onde chegou e não ficará por aí. Carlos Pinto de Abreu segue-lhe as pisadas. O homem ainda vai a bastonário. Pelo menos. Depois de defender os McCann, o advogado do poderoso escritório de Germano Marques da Silva, meteu mãos à obra ao processo que envolve Isaltino Morais. Aos jornalistas, disse em defesa do seu constituinte e do concelho que lidera: «o arguido pode ser acusado de muita coisa, de não ter declarado algumas quantias, de ter errado algum despacho, mas nunca de com isso obter algum propósito egoísta», referiu. Para se "enterrar" um pouco mais, acrescentou que num município com o desenvolvimento e a «transparência de procedimentos» como o de Oeiras «não há corrupção».
Lapidar constatação a de Pinto de Abreu. Tantas certezas. Onde há desenvolvimento não há corrupção. Para meditar.
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