Cavaco está mais preocupado com o Estatuto dos Açores e a linha editorial dos órgãos de comunicação social do que com as tropelias que se passam na Madeira. O último episódio é trazido no «Público» online: «o gabinete do Presidente da República questionou a direcção editorial da Lusa sobre a veracidade de uma notícia que levantava dúvidas sobre eventuais diferenças na forma como a agência tratou entrevistas dadas por Cavaco Silva e José Sócrates a outros órgãos de informação, confirmou ao PÚBLICO uma fonte oficial do Palácio de Belém.» O presidente prefere debruçar-se sobre o acessório, em vez de preocupar-se sobre o que é verdadeiramente essencial. Afinal, os «media» nunca deixaram de ser uma das suas obsessões.
PS: O primeiro mandato de Cavaco está longe de ser um passeio. Agora é a «amizade perigosa» com Dias Loureiro, comprometido, embora negue, com a história do BPN, e a sua manutenção no cargo de Conselheiro de Estado. Parafraseando Sócrates, não há amizades ilegais, mas a ética e a moral, ou a falta delas, podem ferir, de morte, o exercício de um cargo político. Um caso a acompanhar.
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