10 novembro, 2008

O «Calimero» esquizofrénico

Só hoje digeri, com calma, a entrevista do putativo candidato do PSD à Câmara de Lisboa. Santana Lopes começa por dizer que «odeia que digam que faço de Calimero». Que ideia! Mas o pior acontece quando o jornalista lhe pergunta sobre se continua a frequentar festas. Não resisto a transcrever da «Pública» de ontem este momento irrepetível, e particularmente confuso, do mais que provável «mayor» de Lisboa, no final de 2009:
Pública - Hoje em dia não sai à noite, não vai a festas?
PSL - Nada.
Pública - O que fez ontem, por exemplo?
PSL - Ontem fui conversar com um amigo meu, fomos para ao pé do rio, como faço muitas vezes. Fui ao Piazza di Mare, ao Caffeine. Mas a maior parte das noites não saio. Aos fins-de-semana saio com a pessoa com quem vivo e os meus filhos (...) Agora: não me apanham em festa nenhuma. Olhe, sábado, tenho uma festa de anos. É uma festa com muita gente, enfim, tenho de ir. Mas, por mim, não vou (...) Agora, se me perguntar: vai a recepções de embaixadas? Não, não vou. No outro dia fui à do Brasil, no dia da independência. O embaixador foi muito simpático, disse que gostava muito que eu fosse. E fui. Nesse dia, fui a três cerimónias: essa, a entrega do prémio da Fundação Champalimaud e outra no Espaço Chiado. Tinha a obrigação de ir. Era da sobrinha do rei de Espanha, que eu conheço. Lançava um produto e convidou-me. Cumpri a minha obrigação e fui-me embora. Porque eu desisti de ir a festas.

Desistiu????Não parece nada. Ou então fomos nós que não percebemos bem o que PSL quis dizer. É bom que na campanha eleitoral seja mais claro.

1 comentário:

Anónimo disse...

má lingua...já não se pode apanhar ar!