Nada de novo no Debate sobre o Estado da Nação. Venceu a baixa política nos mais de 200 minutos de Plenário. Paulo Rangel demonstrou boa erudição e boas qualidades de tribuno, mas pouco mais. Faltaram propostas e algum rasgo. Louçã e Sócrates voltaram a engalfinhar-se, com o Primeiro-Ministro a recomendar «tento na língua» ao líder do BE, por este ter acusado alguns dos seus amigos políticos de ter lucrado com negócios do Estado. Sem se conter, Sócrates alvitrou que o recurso ao insulto por parte de Louçã devia ser explicado por uma qualquer «doença infantil» (sic). De resto, uma pobreza confrangedora. Até o sistema de ar condicionado do Hemiciclo é fraco. De tal maneira que a maior parte dos deputados não parou de abanar-se, com qualquer coisa que tinham à mão, durante toda a tarde. Vão de férias e não voltem.
10 julho, 2008
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