Arrepiante o relato de Ingrid Betancourt dos 6 anos de cativeiro depois de ter sido recebida no Eliseu por Sarkozy. Com uma lucidez rara, Ingrid lembrou que esteve algemada durante os «3 primeiros anos de sequestro, 24 horas por dia, em plena selva colombiana e que percorria com os guerrilheiros nas deslocações entre acampamentos cerca de 300 quilómetros/média por ano. «Sem sol, sem céu, o “tecto era verde”, foi como Betancourt descreveu o seu cenário habitual de cativeiro, sempre rodeado por animais, desde formigas a plantas que mordiam, até tarântulas mortíferas e escorpiões. Mas as palavras mais impiedosas foram para os seus verdugos: «Os animais mais perigosos eram os homens que seguiam atrás com as suas armas», descreveu.
Os apelos da família que escutava na rádio e a «espiritualidade tremenda para não cair no abismo», foram a chave para não desistir. Um exemplo. A pedido do Papa, Ingrid estará no Vaticano dentro de dias e certamente vai coleccionar distinções nos próximos tempos.
Os apelos da família que escutava na rádio e a «espiritualidade tremenda para não cair no abismo», foram a chave para não desistir. Um exemplo. A pedido do Papa, Ingrid estará no Vaticano dentro de dias e certamente vai coleccionar distinções nos próximos tempos.
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