O indivíduo que baleou os vizinhos por acreditar que um deles, homossexual, estaria a sodomizar o seu gato, não conseguiu justificar, hoje no Tribunal de São João Novo, a razão dos seus actos desculpando-se com “uma fúria” que sentiu.
“Não sei o que me deu, cismei para ali”, foi a explicação de José C., de 54 anos, perante as questões do juiz que tentava perceber a relação entre a sexualidade de uma das vítimas e o motivo dos disparos que terão atingido, acidentalmente, uma vizinha.
José C., acusado de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, terá disparado sobre o vizinho, que havia resgatado o animal que tinha fugido, porque “o p… estava a fazer mal ao meu gato”, relatou o arguido.
O Tribunal de São João Novo quis ouvir mais testemunhas antes da leitura do acórdão, agendada para hoje, chamando os inspectores da PJ e PSP responsáveis pelo caso. Pedro Simães, inspector da PJ, contou que “o sujeito teria tentado resgatar o gato de José C. e este terá interpretado mal essa ajuda pela sua orientação sexual”.
“Ouviu o gato a miar e um senhor a tirá-lo de um saco e pensou que estaria a sodomizá-lo”, explicou Fernando Mendes, sub-chefe da PSP, depois de admitir que o arguido estaria embriagado “pelo hálito e pelo discurso”.
José C. terá então ameaçado o vizinho que se pôs em fuga, para se proteger, e tentado disparar com uma arma de fogo sobre este, acertando, porém, numa vizinha.
Após os disparos, o arguido barricou-se em casa até a PSP o convencer a abrir a porta com a promessa de lhe mostrar um relógio antigo (o arguido terá manifestado interesse por este tipo de artefactos).
“Ele sabia que tinha disparado sobre o vizinho mas não sabia se tinha morto alguém”, aclarou Fernando Mendes para comprovar que o arguido tinha consciência dos seus actos.
Durante a investigação levada a cabo pela PJ foi encontrada a arma do crime na mesa-de-cabeceira do arguido, enquanto os invólucros das balas terão caído num terreno com muito entulho.
Na sessão repetiram-se as alegações finais, tendo o Ministério Público pedido a condenação do arguido.
A leitura do acórdão ficou agendada para 28 de Julho pelas 14:00.
“Não sei o que me deu, cismei para ali”, foi a explicação de José C., de 54 anos, perante as questões do juiz que tentava perceber a relação entre a sexualidade de uma das vítimas e o motivo dos disparos que terão atingido, acidentalmente, uma vizinha.
José C., acusado de dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, terá disparado sobre o vizinho, que havia resgatado o animal que tinha fugido, porque “o p… estava a fazer mal ao meu gato”, relatou o arguido.
O Tribunal de São João Novo quis ouvir mais testemunhas antes da leitura do acórdão, agendada para hoje, chamando os inspectores da PJ e PSP responsáveis pelo caso. Pedro Simães, inspector da PJ, contou que “o sujeito teria tentado resgatar o gato de José C. e este terá interpretado mal essa ajuda pela sua orientação sexual”.
“Ouviu o gato a miar e um senhor a tirá-lo de um saco e pensou que estaria a sodomizá-lo”, explicou Fernando Mendes, sub-chefe da PSP, depois de admitir que o arguido estaria embriagado “pelo hálito e pelo discurso”.
José C. terá então ameaçado o vizinho que se pôs em fuga, para se proteger, e tentado disparar com uma arma de fogo sobre este, acertando, porém, numa vizinha.
Após os disparos, o arguido barricou-se em casa até a PSP o convencer a abrir a porta com a promessa de lhe mostrar um relógio antigo (o arguido terá manifestado interesse por este tipo de artefactos).
“Ele sabia que tinha disparado sobre o vizinho mas não sabia se tinha morto alguém”, aclarou Fernando Mendes para comprovar que o arguido tinha consciência dos seus actos.
Durante a investigação levada a cabo pela PJ foi encontrada a arma do crime na mesa-de-cabeceira do arguido, enquanto os invólucros das balas terão caído num terreno com muito entulho.
Na sessão repetiram-se as alegações finais, tendo o Ministério Público pedido a condenação do arguido.
A leitura do acórdão ficou agendada para 28 de Julho pelas 14:00.
Fonte: Agência Lusa
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