O fadista Carlos do Carmo venceu o galardão para a melhor canção original nos prémios Goya, o equivalente aos óscares do cinema, em Espanha, no filme «Fados» da autoria do realizador espanhol, Carlos Saura. Parabéns a esse espantoso e desassombrado fadista nacional, mas não desfazendo, esta distinção traz água no bico. É sabido que o filme foi custeado quase na íntegra pelo Câmara de Lisboa e pelo Governo nacional, assente na justificação que se estava a promover a cultura portuguesa. Não admiraria que este «rebuçadito» fosse um «regalito» para compensar a ajuda portuguesa a um dos mais famosos realizadores do país vizinho que deve ter gostado de fazer um filme à borlix. A generosidade "tuga" chega, por vezes, a impresssionar...
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2 comentários:
Eu vi. E, ao contrário da maioria dos comentários que ouvi e li, gostei! Parabéns ao fado!
Já diz um velho ditado :"com papas e bolos...".
Não acredito que se aplique neste caso. Carlos do Carmo ganhou este prémio por mérito próprio, não admito sequer considerar que lhe tenham dado "um bolo". Aliás, nem ele o comia. Nem nós.
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