O rosto visível da democracia de plástico chama-se José Sócrates e hoje demonstrou, uma vez mais ser um líder muito dado à plasticidade. O «Público», depois de ontem ter assegurado que o actual Primeiro-Ministro assinava na década de 80 projectos que não eram seus, avança hoje com a noticia que Sócrates recebeu indevidamente um subsídio de exclusividade do Parlamento.
Ciente do desgaste que lhe provocou a fuga às perguntas sobre o dossier licenciatura na Independente, o Primeiro-Ministro desmultiplicou-se, ontem e hoje, em explicações, por iniciativa própria, sem má cara para com os jornalistas, sorriso rasgado, sem sequer esboçar um gesto de retirada súbita, como lhe é típico. A "lavagem ao cérebro" que a sua entourage lhe fez parece ter resultado, mesmo que Sócrates faça esta representação a contragosto. Contigências da política e do facto de estarmos a menos de 2 anos de eleições.
1 comentário:
Por essas e outras, já ouvi chamar ao PM "o engenheiro feijão frade" (coitado do feijão...).
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