Uma das mais fervorosas deputadas "chavistas", de seu nome Maria Iris Varela, achou por bem exercer o seu "direito de resposta", por alegadamente, ter sido alvo de calúnia, e invadiu um estúdio de uma televisão venezuelana para, em directo, dar uns tabefes num jornalista.
21 novembro, 2007
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2 comentários:
E já algum jornalista se deu ao trabalho de tentar descobrir a tal calúnia? Eu até já sei qual foi a notícia de que ela não gostou, mas não foi pelos jornais nem pelas televisões portuguesas. Continua a cortina de fumo.
em arrastão:
«É inacreditável que uma deputada entre num estúdio para agredir um jornalista. Só que ao ver esta peça e ao ler esta, esta, esta e esta notícia (todas iguais, a mostrar como vivemos num maravilhoso pluralismo informativo), há sempre uma informação que não é dada e que qualquer peça jornalística normal daria: o que raio escreveu o jornalista que provocou tamanho destempero? Ficamos a saber que Chávez já se referiu a ela, que ela não vai processar o jornalista, que o jornalista diz que lhe pode acontecer alguma coisa... Não seria normal que alguém tivesse a fineza de nos dar esta insignificante informação: o que escreveu o jornalista sobre a mulher?
Fiz uma busca e encontrei. Foi uma longa investigação que tomou 10 minutos de meu tempo. Num estilo de denúncia militante, o jornalista Gustavo Azócar Alcalá conta que a deputada Iris Varela perdeu o seu filho no dia do parto. Pelo que percebi (mas não fiquei seguro), a morte do filho não era do domínio público. E depois, em pormenor, explica como reagiu, no próprio dia, a este acontecimento e as coisas terríveis que disse aos médicos nesse dia. Acaba por atribuir a esse acontecimento o seu suposto desequilíbrio psicológico e até a sua militância política. [...]»
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