19 junho, 2007

Jardim, 30 anos depois

Alberto João Jardim toma hoje posse para mais um mandato como presidente do Governo Regional da Madeira. Se a vitória obtida das urnas terá sido das mais saborosas, pelo travo a vingança, estes serão, porventura, os quatro anos mais delicados e de maior aperto (financeiro) para o "senhor das ilhas". De relações cortadas com o Primeiro-Ministro - até se diz que já nem ao telefone falam - o braço de ferro entre São Bento e a Quinta Vigia promete continuar. As hostilidades recíprocas estão ao rubro: Sócrates mandou um secretário-geral para a posse e a resposta de Jardim não deve tardar...

2 comentários:

Ana Clara disse...

Houve tempos em que Alberto João foi o cúmulo da provocação ao Governo da República. Houve tempos que em que o Presidente do Governo Regional da Madeira esteve, como se diz na gíria, a pedi-las. Ainda assim, reconheço que, em alguns momentos, sem razão e legitimidade, Jardim afrontou escandalosamente o Continente. Mas, à sua maneira e moda, conseguiu o que muitos políticos não conseguem. Forçar eleições cujo resultado já era de prever. E lá recebeu os 25 milhões que tanto reivindicou.
Mas quer se queira quer não há assuntos que são de Estado. Há circunstâncias que merecem comportamento de Estado. O Governo de Sócrates está a fazer birra. E Jardim está a criticar aquilo que ele próprio também é: um puto mal criado.
Sócrates errou ao mandar à ilha na tomada de posse do Governo regional um «subalterno»... Mas também sou sincera: no lugar de Sócrates, eu, faria o mesmo! A diferença é que Sócrates é Primeiro-Ministro e isso muda tudo!

Ana Clara disse...

Ah...esqueci-me de uma coisa. Sócrates e Jardim não falam ao telefone nem sequer pessoalmente. Fala quem tem alguma informação fidedigna!