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Expliquem-me, partindo do pressuposto que eu sou um perfeito atrasado mental, como é que se pode considerar, com o FMI cá dentro e com o país já sem tanga e em pelota, um «bom negócio» a compra por parte da Câmara de Matosinhos dos estádios do Leixões e do Leça? Alô, está alguém na Associação Nacional de Municípios para comentar este acto de loucura despesista?
A notícia apareceu, imprevista, numa breve do «Correio da Manhã». A pivô da TVI, Ana Guedes Rodrigues, casou há dias, em Marrocos. Sem alarido, longe dos holofotes. Aposto que alguns «tugas» devem ter tido vontade de chorar, berrar, rasgar as próprias vestes. Ana deu o «nó» no norte de África em pleno anonimato, apenas rodeada por alguns amigos jornalistas que, pelos vistos, souberam manter embargo na revelação da notícia. No meu caso pessoal e, já agora sublinho, profissional, tive direito a cerca de uma hora de conversa com a própria num elegante bar de um hotel da baixa de Lisboa. Com apenas 28 anos, Ana é uma profissional firme, segura, mas humilde ao reconhecer que o seu percurso até chegar onde chegou não foi um mar de rosas. Podia dizer que vai bem longe na profissão, mas é uma evidência, até porque a sua ascensão foi muito rápida. Que nao se deslumbre. Felicidades pessoais e profissionais endereço-lhe desde este meu modesto portal. Até breve, quem sabe para um novo chá. Ah, e pode trazer o marido...
Se a ideia de meter um pavão a pupilar nos jardins de S. Bento enquanto o chefe do gang dava uma entrevista à Judite (não às autoridades, à senhora de Sousa, bem entendido) foi dos assessores socráticos, então recebam daqui os meus parabéns. O querido líder repetiu as petas de sempre, mas perante música tão celestial a ecoar nos nossos ouvidos, convenhamos que a retórica do homem interessou muito pouco. Completamente inovador.

No duelo de «Clooneys», Mourinho saiu derrotado perante Guardiola na primeira mão das meias-finais da Champions. Para variar, muita polémica, «tanganas» (adoro este termo castelhano) ao intervalo, expulsões de Pepe e de Mourinho e mais dois momentos de magia da «pulga» Messi. O Barcelona está, salvo hecatombe, na final de Wembley com o Manchester. Mourinho tem de começar a preparar o discurso para a próxima temporada, se quiser continuar em Madrid. Os números são frios, nada é comparável com nada, mas é na capital espanhola que Mourinho realiza a sua pior prestação desde que iniciou a sua aventura como treinador fora de Portugal. Chegará uma Taça do Rei para saciar a afición merengue, vergada à categorica superioridade catalã?
«Este Primeiro-Ministro é como o Tony Carreira, a cantar os seus "êxitos" é insuperável», Pedro Santana Lopes, TVI 24, 26 Abril 2011
Para não dizerem que estamos sempre a bater no ceguinho, ou seja, no «Socas», como diz o povo na sua imensa ingenuidade, setinha para cima para a resposta do Primeiro-Ministro demissionário quando Judite de Sousa lhe perguntou se pretendia «usar» a família na campanha eleitoral, depois de Passos Coelho ter aparecido repetidamente com a mulher. «Não é o meu género», começou por dizer Sócrates, respondendo com pormenor:«Procurei preservar a minha família, por amor aos meus filhos. Quem vai a eleições não são as famílias, mas as pessoas, as suas qualidades e as suas ideias». A menos que eu esteja com falhas de memória, no domínio pessoal Sócrates sempre foi mais vítima do que oportunista. Haja um ponto em que o homem é inatacável.
Este blog resulta, diariamente, há quase três anos a esta parte, da carolice deste seu mentor (me, myself and i) e, obviamente, do inestimável contributo de uns quantos «olheiros», não avençados, que graciosa e amavelmente, nos vão fazendo chegar dicas, rumores e fotografias de rara oportunidade que temos tido oportunidade de partilhar com os mais e os menos fiéis leitores desta página. Este último contributo chega-nos de uma amiga residente em Campo de Ourique, que no normal caminho para a sua casa se deparou com esta originalidade nas placas lisboetas. Já não bastava o «FMI» e «Bruxelas» a confundir os condutores, agora, à falta de um tradutor de chinês, supõe-se que esta indecifrável placa, localizada em frente ao campo de golfe das Amoreiras, aponte a direcção da Academia dos Chineses, um projecto idealizado por Paulo Futre e que será posto em prática lá para 2025, mas só depois de muita concentração a beber Licor Beirão.

Nas peculiares comunidades dos tempos modernos em que vivemos, até os «galácticos» do futebol dentro das quatro linhas passaram o testemunho aos estrategas sentados no banco. Os «Clooney» dos tempos modernos do mundo do pontapé na bola chamam-se José Mourinho e Giuseppe Guardiola. Os sedentos «media» veneram-nos. Meter um microfone à frente destas sumidades da táctica é polémica garantida e não a enfadonha pastilha elástica que os «astros» do relvado, Messi, um génio, mas feio e atarracado, e Cristiano Ronaldo, uma mescla de bronco e rufia com jeito para engates de ocasião, mastigam e deitam fora, sem que nada se aproveite para alimentar a indústria que se criou à volta do negócio mais rentável do Planeta. Isto para dizer que na véspera de mais um «jogo do século» entre Madrid e Barcelona para a Champions, os «Clooney» da capital espanhola e da capital da Catalunha voltaram a trocar uns recados valentes. Guardiola diz que não quer aprender nada com Mourinho fora do campo, enquanto o português diz que o catalão passou a integrar a categoria dos técnicos que criticam os árbitros que...acertam nas suas decisões. Um verdadeiro «culebrón», como graciosamente lhe chamam os espanhóis. Qualquer dia a transmissão de uma conferência de imprensa de um destes «cérebros» vale mais em termos de direitos televisivos do que uma final da liga milionária. Já faltou mais.