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Santana Lopes já reagiu ao episódio da bandeira e, à sua boa maneira demagógica, atira-se como gato a bofe a António Costa. Provavelmente os polícias ou a segurança privada que faziam falta à porta da Câmara, estão destacados para proteger o ex-primeiro-ministro que há vários anos que não prescinde de ter 2 ou 3 sombras a seguirem-lhe os passos. Santana refugia-se sempre no argumento de que não é ele que estipula a segurança que lhe está confiada. Aqui vai uma sugestão para o terrivelmente ameaçado ex-autarca da capital que agora quer regressar, em ombros, aos Paços do Concelho: «Faça com o seu grande amigo, dr. Sampaio, saia de casa e fuja dos seguranças. Eles se quiserem que vão atrás de si». Vale?
Pouco depois da meia noite de hoje, uma iniciativa do blog 31 da Armada logrou restaurar por umas horas a monarquia nos Paços dos Concelho, substituindo, perante a passividade das autoridades, a bandeira de Lisboa pela bandeia monárquica. Para os que tinham dúvidas sobre a segurança dos edificios públicos na capital, esta é a prova que anda tudo a saque e que, pelo menos, o da Câmara deve ficar escancarado a noite toda. Com os incêndios a darem tréguas, o ministro Rui Pereira deve ter aproveitado para uma escapadela e ir a banhos, portanto o melhor não é chatearem o homem.
Os spams multiplicam-se a um ritmo assustador na internet, entupindo as caixas de e-mail e fazendo encurtar, em precisos minutos, a produtividade laboral. Hoje, por volta da hora do almoço, recebo uma «Desktopdating invitation», mais uma rede social da moda, de uma tal Maria Pinto. Não liguei, até que reparei, em mais detalhe, estarmos na presença da «zézinha» Nogueira Pinto. Essa mesma. A ex-deputada centrista e candidata novamente ao Parlamento pelas listas do PSD. Uma vez que não conheço a senhora pessoalmente, exceptuando uma entrevista muito económica nas palavras que me concedeu por correio electrónico, aproveito para informá-la que, se o seu objectivo era sondar-me para uma eventual colaboração, apenas aceito ser seu assessor no grupo parlamentar por mais de 3 mil euros por mês, limpos, of course, para além de outras mordomias inerentes à desgastante actividade em S. Bento. Aguardo um call seu. Atentamente.
A morte súbita voltou a fazer vítimas no futebol. O capitão do Espanhol de Barcelona, Dani Jarque, 26 anos, foi fulminado por um ataque cardíaco na tarde de sábado, durante um estágio da sua equipa, em Florença, enquanto falava ao telemóvel com a sua esposa, grávida de 7 meses. Os especialistas não encontram explicações para a sucessão de fatalidades desta natureza em futebolistas de alta competição, submetidos a uma rigorosa bateria de exames médicos, mas sustentam que certos problemas cardíacos provocam morte súbita, sem aviso ou sintomas prévios. Aconteceu com António Puerta, Miklós Feher e Marc Vivien Foe, só para citar os casos mais dramáticos. Uma incógnita que a medicina ainda não resolveu.
Para os que tanto criticaram as horas de transmissão do funeral de Michael Jackson, a RTP e a TVI prepararam uma tarde especial para cobrir as exéquias fúnebres de Raúl Solnado. Com «heli» e tudo, a sobrevoar Lisboa. Ter calhado a um domingo à tarde até deu jeito. Nada contra, exceptuando as perguntas disparatadas do costume. Fica o registo.

Seja-se ou não da cor, manda a honestidade reconhecer que o Benfica é, provavelmente, a marca nacional com maior projecção interna, sendo a capacidade de mobilização dos seus sócios e simpatizantes acima da média, especialmente quando a equipa acumula sucessos. É isso que está a acontecer. Os troféus vão sendo conquistados, mas ainda faltam 8 dias para o pontapé de saída oficial da temporada. Com expectativas ao nível da Lua e com a overdose de milhões gastos em contratações, considerando a dimensão do nosso campeonato, ao Benfica só pode ser exigido o triunfo no campeonato e o acesso directo à Liga dos Campeões. Sem direito a falhas. Esta noite, diante do Milan, Quim foi o «herói» ao defender quatro penáltis. Curiosamente, a baliza é o sector da equipa onde existe maior tremideira. Houve dinheiro para tanta aquisição, menos para contratar um guarda-redes de classe. Mas, de facto, este Benfica, versão Jesus, não tem nada a ver com o de Quique. Há atitude, há empenho e, mais importante, parece existir ideias. O campeonato da pré-temporada foi vencido, mas vale tanto como o campeonato de inverno da transacta liga. Ou seja, zero.
Como nota de rodapé, lamenta-se que o plantel encarnado se assemelhe a uma sociedade das nações ibero-americana: brasileiros, argentinos, uruguaios, espanhóis e meia dúzia de portugueses para não desfazer.
É uma das atracções turísticas e local de peregrinação em Londres. Quase mais disputada do que o Big Ben. E bem que me arrependo de ter «saltado» esta visita no meu périplo londrino. Milhares de turistas tentam obter a foto para a posteridade, tornando o trânsito caótico, como mostra a reportagem da BBC. A passadeira de Abbey Road foi o local imortalizado pelos Beatles para a capa do album baptizado com o nome de uma rua no bairro de St. John´s Wood. Aconteceu precisamente há 40 anos. Hoje, pelas 11h35, o trânsito parou em Abbey Road, junto aos estúdios com o mesmo nome onde foram gravados os grandes hits dos «fab four». Os fãs tomaram de assalto a passadeira mais famosa da capital britânica.
Na sua última aparição disse, visivelmente fragilizado, ter gozado uma «vida saborosíssima», talvez por isso, tivesse o coração «preso por um fio». «Deixem-me ir descansar», afirmou, numa gala de humor realizada há uns meses pela SIC. O monólogo «A guerra de 1908» e o inesquecível «Zip-Zip», com Carlos Cruz e Fialho Gouveia, foram marcos do teatro e da televisão. Mais um «monstro» que parte. O Solnado foi para a «guerra», aos 79 anos. É certo que não voltará. «Façam o favor de ser felizes».