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Sócrates está férias até 2 de Janeiro, em paradeiro incerto, algures no centro da Europea, especula-se que numa estância de ski suiça, local onde há dois anos sofreu uma lesão no joelho que o obrigou a regressar ao país de muletas. Ao que parece desta feita não levou a namorada Câncio, preferindo a companhia exclusiva dos filhos. Só não percebe como é que ainda não há fotos do nosso PM a fingir que é um perito a esquiar. O nosso jornalismo «cor-de-rosa» é verdadeiramente uma caricatura. Ou então a mão longa do governo já chegou às redacções das revistas «del corazón» lusitanas. Será?
O novo presidente da Câmara de Leiria já deve ter espiolhado as contas para perceber o «cancro» que constitui o «elefante branco» construído para o Euro 2004. Se em Aveiro pensam implodir o estádio local, também fruto da explosão demográfica de mamutes de cimento verificada nesse inesquecível ano para a nação valente e imortal, em Leiria pensam vender um imóvel que dá um prejuízo de 5 mil euros por dia. Coisa pouca.
Durou pouco a travessia do «benzonca» e moderado João Tiago Silveira pela função de porta-voz do PS, substituindo essa inexistência chamada Vitalino Canas. João Tiago assume as funções de secretário de Estado da Presidência, um daqueles cargos políticos que não aquece, nem arrefere. Candidatos fortes para o apetitoso posto de voz do dono do Largo do Rato são os hooligans de serviço, Ricardo Rodrigues e Sérgio Sousa Pinto, recentemente elogiados em público por «il capo».
É confrangedor ver como os jornais portugueses vão definhando. Os dados conhecidos hoje, compreedendo o período entre Janeiro e Outubro, indicam que apenas os títulos económicos e a revista «Sábado» resistem à hecatombe, permanecendo o «Expresso» e o «Correio da Manhã», apesar de terem perdido mais uns leitores, os navios-almirante da imprensa escrita nacional. Complicada está a vida para o império jornalístico de Joaquim Oliveira. A Controlivest afunda-se com o «24 Horas» e o »DN» a venderam uns ridículos, 27 mil e 34 mil exemplares por dia, respectivamente. A colagem ao Governo do jornal de João Marcelino não parece ter agradado aos que ainda se mantinham fiéis ao jornal da Avenida da Liberdade. A notícia da queda do «DN» surge no dia em que o periódico cumpre 145 anos e para comemorar a efeméride oferece uma garrafa de espumante aos seus leitores. Infelizes coincidências. Qualquer dia já nem dá para pagar os gastos com a electricidade na redacção.
Para finalizar uma menção honrosa para o «I». Para um jornal com menos de um ano, «tirar» mais de 12 mil exemplares por dia não é de menosprezar. O que acontece é que temos todos cada vez mais saudades da irreverência do «Independente» de Portas e Esteves Cardoso. Óh tempo volta para trás!
Não consta que o sheik do Manchester City esteja interessado em adquirir o Benfica, o Estádio da Luz, o Media Market e a águia Vitória, mas Pinto da Costa lá deixou uma das suas picadas venenosas sobre a frenética contratação de jogadores por parte do rival da capital: «Se há petróleo em Lisboa, no Porto não há». Até pode passar a haver se se confirmar a milionária transferência do karate kid, Bruno Alves, para o Manchester...United. Pinto da Costa pode ter muitos defeitos, mas é um mestre na arte de negociar e vender por exorbitâncias jogadores banais, que até nem é o caso do ainda jogador do FC Porto.
Ordem dos Médicos reitera que não existe tratamento para a homossexualidade, in TSF Online, 29 Dezembro 2009
Eu sei que esta notícia tem o lado positivo de animar o comércio, mas há qualquer coisa que não bate certo. Não sei se me faço entender.
Braga de Macedo, também conhecido nos mentideros da política como o «adiantado mental», afirma hoje em entrevista ao «I» que «o ministro das Finanças não tem poder» porque «mandam-no calar». Ele que já por lá andou, deve saber do que fala. Teixeira dos Santos é um ministro cheio de arte para a coisa porque entende-se às mil maravilhas com o «capo». Bem mais interessante seria a história nunca contada dos quatro meses que Luís Campos e Cunha passou no Ministério do Terreiro do Paço. Diz fonte que bebe do fino que a imposição do TGV foi apenas um dos episódios que indispôs o professor da Nova. As outras trapalhadas talvez as possamos vir a saber, quando Sócrates já não morar aqui.