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O porta-voz de Santana Lopes e a voz do dono dos socialistas e de Mário Soares são os comentaristas da noite na «Análise» na cada vez mais decadente SIC-Notícias. Já perceberam de quem estamos a falar, mas para os mais incautos, os senhores chamam-se Luís Delgado e Mário Bettencourt Resendes. Deve custar imenso aos responsáveis do canal dar uma vassourada a estes camaradas. Representar a quota de «pesos pesados» da política lusa, confere uma certa «imunidade», nem por isso parlamentar.
«O futuro da raça humana está no Espaço (...) será muito difícil evitar um desastre no Planeta Terra nos próximos cem anos», Stephen Hawking, cientista, durante a apresentação do seu novo livro, El Mundo, 24 Setembro 2008
Para ganhar votos faz-se tudo. Gordon Brown que o diga. Está bem necessitado de recuperar votantes. No encerramento do congresso dos Trabalhistas, em Manchester, deu um programado e cinéfilo beijo na mulher, Sarah. Parece que a british press gostou da cena e elogiou o discurso do PM britânico. Lamentavelmente esta manhã demitiu-se a ministra dos Transportes. Como dizem os brasileiros, Brown é um «pé frio».
No País que pariu o «Magalhães», permite-se que 30 indivíduos agridam selvática e indiscriminadamente pacatos cidadãos, como aconteceu ontem em Alhos Vedros, na margem sul do Tejo. No País que pariu o «Magalhães», perante a impotência da polícia face ao disparar da criminalidade violenta e gratuita, ganha peso o ressurgir do fenómeno das milícias populares, especialistas em linchamentos sumários. Ainda não se exige o recurso aos militares para impôr a ordem, como Berlusconi anda a fazer em Itália para espantar os imigrantes, mas enquanto o País que pariu o «Magalhães» não reprimir o mais pequeno acto delitivo que escape à norma, continuaremos entregues à bicharada.
O guru das agências de comunicação, Luís Paixão Martins, dá uma entrevista à revista «Meios & Publicidade», de onde se pode extrair uma frase muita curiosa, que citamos, com a devida vénia: «Em Angola há jornais que fazem mais oposição ao governo do que os jornais portugueses fazem ao governo português». O administrador da LPM, que já fez dezenas de campanhas para todos os políticos portugueses «nascidos» depois do 25 de Abril e que agora tem interesses importantes em Angola, sabe do que fala. Para meditar...

Enquanto os senhores da bola se entretêm a discutir a instalação de dispositivos electrónicos nos jogos de futebol, os temíveis «lenhadores» continuam a distribuir «fruta» pelos relvados. Rodrigo Possebon, um brasileiro de 19 anos contratado pelo Manchester United, foi varrido pelo austríaco Emanuel Pogatetz do terreno. O árbitro fez o mínimo que lhe competia: mostrar o cartão vermelho. A fractura da perna direita de Possebon não se confirmou, mas ficou o susto e a condenação da atitude do defesa do Middlesbrough. Situações destas são para punir severamente. Não com semanas de suspensão para os infractores, mas com meses de afastamento.
Em tudo na vida, a unanimidade nunca é boa conselheira. Nas artes, e especialmente na música ou no cinema, muito menos. Três ou quatro amigos deram-me promissoras referências do filme «Mamma Mia!», que tem nos principais papéis Meryl Streep e Pierce Brosnan. «Ri-me do principio ao fim», é mais ou menos a mensagem comum a todos. Nao deixa de ser algo intrigante, visto que este filme, para além de um argumento anódino, tem tudo para ser kitsch, até porque recria musicas de uma das bandas - os ABBA - que mais rótulos de «pirosa» recebeu. Tive acesso a uma cópia pirateada (os senhores inspectores da ASAE não leram nada, ok?), mas hesito em ver o filme. Com tantos encómios, até tenho receio de deixar de gostar dos... ABBA.
Desde a saída de Vitor Baía dos relvados, está a custar a Portugal arranjar um seu sucessor à altura. Ricardo rendeu até determinado ponto, até se enterrar definitivamente, tanto na selecção como no seu clube. Agora nem é convocado para as «quinas» e está sentadinho no banco do seu clube o Bétis. O caso de Quim também é enigmático. Foi o melhor jogador do Benfica na temporada passada. Este ano, com a mudança de seleccionador, ascendeu à titularidade da baliza nacional, mas esse momento coincidiu com um «franguito» com a Dinamarca. Ontem em Paços de Ferreira o guardião das águias deu mais uma «casa», que felizmente não comprometeu os 3 pontos para os encarnados. Se este complexo das «quinas» prosseguir, restará a Queiroz chamar Eduardo do Braga para a baliza, enquanto Quique Flores terá de equacionar a utilização de Moreira. Como se ouviu recentemente, não há lugares cativos...